quarta-feira, 10 de novembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Como a Sociedade de Jornalistas Profissionais pode continuar relevante na era da Internet?
Neste Verão (2010), a SPJ incumbiu seu Comitê de Mídias Digitais de responder como a entidade deveria proceder, no contexto contemporâneo. O resultado está neste relatório em PDF, divulgado recentemente. A SPJ perguntou a determinas pessoas o que pensavam da sociedade do futuro – o estudo incluiu "luminares" dessa área, como Clay Shirky, Jay Rosen, Howard Owens, Alan Mutter, Rick Edmonds, Ken Doctor e outros.
Abaixo, as dez principais conclusões a que chegaram com a pesquisa, sobre o que a SPJ deve fazer para manter-se viva e relevante. Algo, sem dúvida, de muito interesse para qualquer pessoa envolvida com organizações jornalísticas. E lembre-se: se você tem bom conhecimento de inglês, a leitura do relatório completo vale muito a pena.
1. Faça uma ponte entre novas e velhas mídias, agregando e destacando o jornalismo de alta qualidade e facilitando a integração entre o conteúdo on-line e as formas tradicionais de divulgação de informação (mída tradicional).
2. Crie uma rede de trabalho vibrante para possibilitar que os responsáveis pelo conteúdo eletrônico possam compartilhar ideias tanto on-line quanto pessoalmente.
3. Tome posições claras sobre questões polêmicas envolvendo a mídia digital, polêmicas estas que afetam o futuro do compartilhamento de informações. Torne-se defensora da ampliação do acesso à Internet, de notícias e informações.
4. Ensine repórteres a usar as poderosas tecnologias emergentes, a partir de softwares para sites e dispositivos capazes de fornecer maior profundidade às histórias e o aumento da participação do público.
5. Eduque equipes jornalísticas e cidadãos sobre os princípios básicos do jornalismo, porque, na era digital, a adequada coleta de informações e as técnicas de narrativa jornalística são mais importantes do que nunca.
6. Envolva jornalistas e público em um diálogo vigoroso sobre os propósitos, os valores e os padrões do jornalismo. Construa um conhecimento público sobre o jornalismo e a credibilidade do fazer jornalístico. E eduque o público sobre essas questões, para que ele possa também praticar o jornalismo de maneira ética.
7. Faça treinamentos em jornalismo empresarial, por meio da promoção de seminários, da produção de artigos sobre o tema, criando convenções e proporcionando oportunidades de qualificação em todos os segmentos, dos departamentos de vendas aos setores de desenvolvimento web.
8. Ensine a jornalistas e seus gestores as teorias que fundamentam as formas de usar as novas tecnologias midiáticas e dê exemplos das melhores práticas. Isso é mais importante do que dar simples lições sobre como se deve usar equipamentos.
9. Assegure-se de que o staff e os líderes da entidade são profundos conhecedores das tendências e teorias do jornalismo digital, de maneira que possam se antecipar ao que os integrantes das organizações jornalísticas precisarão saber.
10. Faça pesquisas para determinar e melhor direcionar as necessidades dos jornalistas. Também persiga e responda sempre aos direcionamentos da indústria jornalística.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Aula expositiva - maio de 2010
acessem o link abaixo para nossa aula expositiva sobre "Perspectivas do Jornalismo On-line".
Os slides foram preparados com material extraído do curso Jornalismo 2.0 para professores, do Knight Center for Journalism in the Americas, sob a responsabilidade do professor Carlos Castilho.
Vamos lá?
CLIQUE AQUI PARA ABRIR A APRESENTAÇÃO
sábado, 24 de abril de 2010
A internet está prestes a fracassar
Estamos desprezando o potencial transformador da rede
por por Douglas Rushkoff
É inegável que a internet mudou as pessoas. Sem dúvida continua mudando. Só que de forma diferente. No início da web, quando a tecnologia era mais rudimentar e ainda havia uma certa aura de conhecimento envolvendo a então nova invenção, estar online significava o início de uma fascinante jornada de investigação — uma viagem quase interminável de links que conectavam informação. Mas a realidade mudou: agora as pessoas encontram tudo o que querem em poucos segundos. Deixamos de lado o estímulo da investigação instigante e passamos a nos contentar com simples e rápidas respostas, que ficam no meio do caminho entre a questão e a investigação.
Para mim, reside aí a real diferença entre aquela época e a atual: não que a internet fosse mudar as pessoas, mas ela poderia ser uma ferramenta para as pessoas mudarem o mundo. Não foi o que aconteceu. É claro que a internet ajudou a estimular discussões importantes. Porém a web de hoje está longe de ser um caminho alternativo para mudarmos o que está a nosso redor. Virou apenas uma nova janela para o mesmo mundo de sempre. Nela, continuamos a fazer as mesmas velhas compras e negócios, sem que isso nos dê o mínimo poder para promover transformações realmente fundamentais. Na verdade, nem temos tempo para pensar nisso. Tudo é instantâneo, voltado preferencialmente para soluções a curto prazo de problemas superficiais.
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Não devemos perder a esperança de que a situação pode melhorar. Mas para que a internet passasse a ser usada para desenvolver novos valores e relações humanas, seria preciso que as pessoas utilizassem interfaces mais complexas e bem diferentes dos twitters e facebooks de hoje, que não foram, aliás, criados para promover esse tipo de evolução humana. As pessoas teriam de entender algo essencial: que os diferentes ambientes virtuais que elas hoje habitam são programados por pessoas e grandes empresas na tentativa de nos encorajar a pensar e agir da maneira que elas querem. Só que, para terem consciência disso, elas teriam de adotar a perspectiva dos programadores de computador — algo bem difícil de vir a acontecer.
Há, sem dúvida, práticas muito interessantes no mundo virtual. Veja o fenômeno dos chamados crowd sourcing (em tradução livre, seria uma forma de trabalho coletivo via internet com o intuito de criar algo a partir da contribuição de várias fontes). Muitas áreas e produtos foram aperfeiçoados porque pessoas trabalharam juntas em grandes grupos virtuais. O problema é que muitas delas não se dão conta de que estão a serviço de grandes companhias, só que sem ganhar um tostão. Até agora, a prática de criar códigos abertos e repartir informações online levou à criação de, basicamente, imitações: Linux é cópia do Unix, o Firefox é apenas um tipo de browser e a Wikipedia não passa de uma enciclopédia. Eu ainda estou para ver se esses trabalhos de criação coletiva têm mesmo condição de produzir algo que grupos bem pagos para isso não podem.
Quando pensamos em negócios, o cenário não é muito diferente. A internet certamente mudou a maneira como os negócios são feitos. Foi exatamente por isso, diga-se, que tivemos uma crise financeira tão acentuada. Graças à web, as pessoas hoje podem fazer transações diretamente e podem começar suas empresas sem precisar pegar tanto dinheiro emprestado no banco. É relativamente barato abrir um negócio próprio usando apenas um laptop. No mundo virtual, o capital necessário para iniciar um comércio é hoje praticamente irrelevante. A internet, no entanto, não conseguiu nos livrar daquilo que procuram os grandes grupos, que é vender o máximo possível. E assim os donos das grandes firmas — e o restante dos nós, usuários — prosseguimos dando as costas para o incrível potencial transformador da web.
Douglas Rushkoff é escritor e professor de estudos de mídia da Universidade New School, nos EUA(extraído de http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI135078-17774,00.html)
domingo, 7 de março de 2010
Exercício: audioslideshow
1) Primeiro, vamos pesquisar na rede informações e colher imagens que tenham a ver com a pesquisa feita para a disciplina do professor Odilon Araújo. Separem as imagens encontradas em uma pasta do computador (uma que possa ser gravada no pen drive e/ou enviada por e-mail, para vcs).
2) Em seguida, devem escrever um texto que será narrado por vocês mesmos, no nosso exercício de audioslideshow. Lembrem-se: as imagens devem casar com o áudio/matéria de vocês.
3) Texto pronto, vamos ao Windows Movie Maker (nessa parte é necessário ter um head set - microfone e fone de ouvido):
3.2. Importe as imagens da pasta que você criou:
Vai ficar mais ou menos assim:
3.3. Importe também o áudio que vc criou.
3.4. Arraste o áudio para a faixa de edição de áudio e música.
3.5. Na medida em que vc for ouvindo o áudio, vá arrastando as imagens que dizem respeito a cada trecho.
3.6. Para inserir os créditos desse pequeno filme, clique em criar títulos ou créditos> Adicionar título ao clipe selecionado> Digite o crédito> Escolha a fonte e a animação> clique em "concluído, adicionar título ao filme”
3.7. Ao terminar a edição, clique em Concluir filme>Salvar no computador: